terça-feira, 10 de março de 2009

Feliz Vida, Feliz Você!

Era o décimo dia do terceiro mês do ano de 1976. Não sei se tarde, noite, manhã. Não importa. Era Aquele dia. Era Verão. Cidade Maravilhosa. Época dos Peixes, época do Mar. Peixe, Mar. Mar, Mulher. E, naquele dia, aquele Mar estava para Peixes, estava para Mar.
Ouviu-se um choro. Alto, melódico, poético. O Mar paria. Expulsava de si uma... Po-e-si-a. Fruto de Peixes, fruto de Iemanjá. Fruto... do Mar.
O Mundo parou alguns instantes. Valsou no choro marcante. Abriu-se, acolheu, disse: Bem-vindo à vida!
Era a vida. Uma VIDA. Que nascia, que ardia, que VIVIA.
O Mar a designou Michel. Michel... Mel... Céu. Doce Anjo.
E assim, ficou. Nasceu, viveu, Amadureceu.
Hoje, Michel é Maestro da própria vida. Da ópera da Vida. Michel pensa letras, reflete palavras, fala versos, sente frases. Anda estrofes, corre Sonetos. Escreve magia, pinta sabedoria. Vive a Poesia. É a Poesia. A Poesia nossa de cada dia.
E, nessa personificação poética, Michel seguirá... Enquanto habitar o mundo dos que respiram, dos que suspiram, dos que vibram, dos que deliram, dos que PALPITAM.
E, voltando ao dez de março, hoje é o trigésimo terceiro desde aquele primeiro grito de vida. O mesmo dia. Outro verão. A mesma emoção. Ou mais. Hoje, é dia de comemoração. Celebração. Pela Poesia, pela Magia. Uma canção, uma narração.
Vamos brindar. Então, alegria! Levante, cante, sorria!
A vida não para. O tempo não para.
Portanto, tenho muito, MUITO a desejar.

Maestro, neste ‘dez de março de 2009’, almejo que ‘D’us’, Moisés e Iemanjá te abençoem por inteiro. Primeiramente, desejo que ‘D’us’ ilumine tua mente e permita que dela sempre possam frutificar pensamentos benévolos, idéias enfeitiçantes. Depois, que Moisés toque em teus olhos e te faças enxergar além da linha que faz o Céu se juntar ao Mar. Que ele ainda possa abençoar tua boca, para que os mais sinceros sorrisos sejam minuciosamente desenhados e para que palavras emocionantes sejam devidamente pronunciadas.
Em seguida, que Iemanjá, a Rainha do Mar, beije teu coração e te permitas AMAR e SER AMADO (Que o amor não seja incondicional; que o amor não seja porco e nem te arrote na cara. Mas que seja um amor intenso, verdadeiro, duradouro).
Depois, volto a ‘D’us’ e desejo que ele segure tuas mãos e faça com que elas sejam capazes de segurar um lápis, uma caneta, uma pena e manuscrever, deliciosa e harmonicamente, vogais e consoantes intensas.
E, então, que Moisés te dê forças para caminhar, sem desanimar, por tua estrada literária da vida.
Enfim, desejo que essa “Trilogia” esteja eternamente contigo.

Agora eu paro. E parto. A ti, além de todos os almejos...
Um beijo de vontade. Um beijo de desejo. Um beijo de verdade, outro beijo no teu queixo.
Um beijo de mel. Um beijo cruel. Um beijo molhado. Um abraço apertado. Um suspiro dobrado. Um beijo do Céu.
Um beijo de feitiço. Um beijo alagadiço. Um beijo-sumiço. Um beijo... Hálito Mestiço.
Um beijo carinhoso em teus olhos, ou somente um beijo afetuoso,

Ana Paula Raposo

4 comentários:

  1. Belissima prosa!!! Parabéns Aninha e mais uma vez Parabéns Michel!

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  2. Belas palavras Aninha!

    E mais uma vez, Parabéns Mestre!

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  3. Aninha, o Michel é um presente do mar. Um mar de emoção e doação como a Mãe Iemanjá que ele traz na cabeça.
    Assim, por onde ele anda, faz uma onda.
    bju Poetisa!

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