segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

Michel na nossa visão...

Bom, hoje recebemos o e-mail de uma linda borboletinha o nome dela á Ana Paula e ela vai falar como conheceu o trabalho do Michel

E assim eu conheci Michel Melamed...

Recife, Nove de dezembro de 2008. Era tarde. Talvez umas nove e pouca da noite. Sim, dependendo do que se tem a fazer ou não, nove e pouca da noite pode ser muito tarde. Nesse caso, era.
Tinha eu passado o dia i-n-t-e-i-r-o olhando para uma tela de computador, vendo fotos, assistindo a vídeos, escutando músicas. Estava, assim, virtual dos pés à cabeça. Meus olhos ardiam, meus pés inchavam, minhas costas doíam. Pensei em desistir de navegar no mundo internético. Quem sabe não seria melhor assistir um pouco de TV? O sofá, certamente, seria mais confortável às minhas costas. Pensei, mas não fiz. Ainda continuei olhando para aquela máquina transmissora de tantas informações.
De repente, quando estava eu assistindo a um lindo vídeo, escutei uma voz que vinha da sala: “Paulinha, Capitu vai começar.” Aquele som da voz que vinha da sala entrou tão forte em mim que ao dar conta, peguei-me gritando: “Capitu! Capitu! Já vou, mãe!”
Deixei o computador de lado. Fui à sala. Sentei no sofá e relaxei. Mas, por que tinha eu uma imensa vontade de assistir a essa tal de “Capitu”? Não sei te explicar. Ou sei. Sei, mas não sei. Na verdade, acho que resolvi assistir a tal programa porque tinha sabido, dias antes, que ele (o programa) seria uma Microssérie baseada numa grande obra de Machado de Assis. E eu gostava (e ainda gosto) de Machado. Eu amava (e ainda amo) Machado. Então, assistir a uma Microssérie baseada em Dom Casmurro seria encantador!
Pois bem, sentei no sofá e relaxei. Na TV, as cortinas se abriam, um Homem (certamente o próprio Dom Casmurro) começava a falar. Bastaram poucos minutos de fala de tal Homem. Meus olhos já o viam de outra forma. De início achei tudo muito diferente. O cenário, a maquiagem, o personagem. Tudo tinha um ar teatral. Espantei-me. Não imaginava que a Globo transmitiria algo tão inusitado e criativo. Continuei a assistir.
Quanto mais aquele Homem falava, mais eu me encantava. A voz dele me rasgava. Os olhos me sugavam. Algo de diferente eu sentia ali, sentada no sofá, olhando para a televisão. De repente, uma música. Havia chegado a hora de ele (Dom Casmurro) apresentar alguns outros personagens. Ele o fez com uma música de fundo. Uma música...
Ao escutá-la, confesso que sorri e até me arrepiei. Que música incrível. Parecia até que tinha sido feita a-p-e-n-a-s para tal Microssérie.
Na televisão a música passou, acabou. Mas, dentro de mim, ficou. E não saiu. A partir daquele momento, já me sentia mais do que encantada com aquele programa (ou Microssérie, como preferir). Não conseguia desgrudar os olhos da tela da TV (o computador, coitado, caiu no esquecimento).
Logo que acabou esse primeiro capítulo, eu carregava comigo uma certeza: “Não vou perder os outros (capítulos)”. E assim o fiz.
Minhas noites dos dias dez, onze, doze e treze de dezembro foram dedicadas a assistir a “Capitu”. Ninguém era capaz de me tirar de frente da televisão enquanto eu assistia à história de vida de Bento Santiago (Dom Casmurro).
No último dia de transmissão, assim que acabou, algumas perguntas me cercavam: “Quem é o ator que representou Dom Casmurro? Que Homem é esse que encanta a quem o assiste? Que Homem é esse que suga com o olhar, que rasga com a voz, que chama com as palavras? Que Homem é esse?”
Não tardei em procurá-lo. Liguei o computador. Abri páginas e mais páginas na internet. Só sossegaria quando encontrasse algo a respeito DAQUELE Homem. Estava hipnotizada. Depois de uns dez ou quinze minutos de pesquisa, o tal Homem se apresentou de novo a mim. Dessa vez, sem a Casmurrice toda. Apresentava-se a pessoa, o ator. Senti um frio na barriga. Uma foto dele se estampava ali, naquela tela de computador. Ao lado da foto, o nome: MICHEL MELAMED. Isso. Chamava-se Michel Melamed.
Daquela noite até hoje, 28 de dezembro, esse nome não saiu mais de minha mente. Agradeço à minha mãe por ter me chamado a assistir “Capitu” numa noite quente de início de dezembro. Graças à minha mãe eu pude saber da existência de um Homem Encantado e Encantador.
Foi assim que MICHEL MELAMED começou a fazer parte de minha vida.

Um beijo a todos,

Ana Paula (Aninha ou Paulinha)

7 comentários:

  1. texto mto bom msm
    nem sei oq escrever depois disso..
    foi tao contagiante..
    q eu me apixonei e fiz uma montagem bem romantica...
    bunitim mIchel & Aninha...rsrrss
    ela ser minha amiga
    By:Lina

    ResponderExcluir
  2. Paulinha, simplesmente você transcreveu para o papel todas as emoções que cada uma de nós sentiu ao ver a atuação do Michel, com certeza com algumas modificações, mas a síntese está aí expressa nas suas palavras. Menina, você é um achado! Que bom, que maravilha que o Michel fez, mesmo sem saber, que foi reunir seres humanos tão HUMANOS e maravilhosos quanto vocês todos que estão aqui, e seres humanos jovens (de corpo e de alma), o que é melhor ainda. Parabéns!!!!!!!!
    Beijos Dani.

    ResponderExcluir
  3. ain ain tem + nem oq dizer neah!? paulinha ja disse tudOOO ^^

    ResponderExcluir
  4. quando eu comecei a ler: Recife..
    PULEI DO SOFÁ achando que ele tava por aqui e eu tinha perdido hah

    ResponderExcluir
  5. Nossa Aninha , que habilidade vc tem com as palavras ;)

    ResponderExcluir
  6. Este comentário foi removido por um administrador do blog.

    ResponderExcluir
  7. Eu ainda não havia lido este texto aqui no blog .
    mais agora li e me emocionei muito, e pensar que através deste acontecimento nos unimos , criamos laços de amizade que serão eternos .
    Graças ao trabalho do Michel que encanta tanto !

    ResponderExcluir